segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Japão deve manter medidas que impedem entrada de novos estrangeiros

O período de vigência das restrições vai depender da situação das infecções pela variante Ômicron no exterior

entrada no Japão
O governo japonês provavelmente vai manter as medidas para conter a disseminação da variante Ômicron do coronavírus, proibindo a entrada de novos estrangeiros, informou o jornal Sankei nesta segunda-feira (10), citando fontes ligadas ao assunto.

O período de vigência das restrições vai depender da situação das infecções no exterior, segundo o jornal, com funcionários do governo dizendo que elas não podem ser flexibilizadas agora.

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse em um programa da Fuji TV no domingo (9) que tomaria uma decisão formal depois do feriado do Dia da Maioridade, comemorado nesta segunda-feira. 

As medidas de fronteira entraram em vigor em 30 de novembro do ano passado, quando a primeira infecção pela Ômicron foi confirmada no Japão. No dia 21 de dezembro, o primeiro-ministro anunciou que iria manter as restrições.

Atualmente, o Japão não está emitindo novos vistos para estrangeiros, a não ser em casos especiais. Só podem entrar no país japoneses e estrangeiros residentes, desde que cumpram as regras de quarentena e de apresentação de testes negativos de Covid-19.

Japoneses e estrangeiros residentes que retornam ao país precisam ficar de quarentena em hotéis designados pelo governo por um período que varia de três a dez dias, dependendo da situação de infecções pela variante Ômicron nos países por onde os viajantes passaram.

Além disso, os viajantes que tiveram contato próximo com pessoas infectadas pela nova variante ou que estiveram no mesmo avião são obrigados a ficar 14 dias isolados em hotéis.

Especialistas disseram, no entanto, que os efeitos das medidas de fronteira serão limitados se as infecções ocorridas dentro do país continuarem aumentando.

O Japão registrou mais de 8.000 novos casos de Covid-19 no domingo (9), pelo segundo dia consecutivo, com a Ômicron sendo responsável por uma grande parte dessas infecções.
Fonte: Alternativa

Nenhum comentário: